sábado, 12 de outubro de 2013

#porumavidamaissimples

De quantos pares de sapato você precisa? Quantas peças de roupa?? De quanto você precisa pra ser feliz?? Hoje decidimos iniciar o projeto #porumavidamaissimples. Vamos nos mudar pra uma casa muito menor (pra que uma casa grande se só usufruo de 3 ambientes?), e nesse processo começamos a desmontar o guarda-roupa. Enquanto íamos tirando aquelas peças, compradas por serem tão "necessárias", tão "indispensáveis", eu ia pensando e refletindo: preciso mesmo de uma bolsa que não uso faz 6 meses? Preciso mesmo de uma blusa que não uso faz quase 1 ano?? E esse vestido, lindo, caríssimo, daquela marca tão desejada, mas que está amarelando por falta de uso? Preciso mesmo de 8-10 pares de sapatos, onde só calço um par por vez??? Enfim, preciso mesmo "me matar de trabalhar" pra pagar coisas que não usufruo??? Uma vida mais simples é preciso... O que preciso é de amor, muito amor, e esse ganho todos os dias, de todos os lados. Dos amigos, da família, do marido, da filha, dos conhecidos e, pasmem!, muitas vezes dos desconhecidos, em pequenas atitudes que fazem diferença em nossas vidas. Não existe fórmula pra uma vida mais simples, mas existe vontade de mudança. E eu vou ser muito mais feliz assim!!!


Nos próximos posts vocês irão se deparar com postagens minha sobre nossa nova vida. Iremos embora de Fortaleza. Deixarei amigos, família, trabalho, tudo que conheço e me foi referência nos últimos 35 anos, para uma nova vida, desconhecida, mas acima de tudo, uma vida que esperamos ser mais leve e mais feliz. Fortaleza, que já foi uma cidade tão provinciana, hoje está sob a mira dos bandidos. A violência está amedrontando as famílias e nos fazendo reféns em nossa própria casa. E não quero isso pra minha filha. Quero que ela tenha a infância que tive, subindo em árvore, correndo atrás de bicho, tendo liberdade pra ser criança...

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O caminho de volta

"Já estou voltando. Só tenho 37 anos e já estou fazendo o caminho de volta. Até o ano passado eu ainda estava indo. Indo morar no apartamento mais alto do prédio mais alto do bairro mais nobre. Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda.

Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, fazia dos fins de semana eternas segunda
s-feiras. Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe!

Mas, com quase quarenta, eu estava chegando lá. Onde mesmo? No que ninguém conseguiu responder, eu imaginei que quando chegasse lá ia ter uma placa com a palavra "fim". Antes dela, avistei a placa de "retorno" e nela mesmo dei meia volta.

Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo). É longe que só a gota serena. Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe.

Agora tenho menos dinheiro e mais filho. Menos marca e mais tempo. E não é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram quatro vezes em quatro anos), agora vêm pra cá todo fim de semana? E meu filho anda de bicicleta, eu rego as plantas e meu marido descobriu que gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que ele mesmo plantou).

Por aqui, quando chove, a Internet não chega. Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente (por falta do que fazer mesmo) abre um livro e, pasmem, lê. E no que alguém diz "a internet voltou!" já é tarde demais porque o livro já está melhor que o Facebook, o Twitter e o Orkut juntos.

Aqui se chama "aldeia" e tal qual uma aldeia indígena, vira e mexe eu faço a dança da chuva, o chá com a planta, a rede de cama. No São João, assamos milho na fogueira. Aos domingos, converso com os vizinhos. Nas segundas, vou trabalhar, contando as horas para voltar.

Aí eu me lembro da placa "retorno" e acho que nela deveria ter um subtítulo que diz assim: "retorno – última chance de você salvar sua vida!" Você provavelmente ainda está indo. Não é culpa sua. É culpa do comercial que disse: "Compre um e leve dois". Nós, da banda de cá, esperamos sua visita. Porque sim, mais dia menos dia, você também vai querer fazer o caminho de volta.

Téta Barbosa é jornalista, publicitária e mora no Recife. "


Esse lindo texto que uma amiga compartilhou comigo reflete o momento que vivo hoje. Me preparando pra fazer o caminho de volta, por um futuro melhor com a minha filha e minha família.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Viagem rápida e cheia de amor

Recentemente viajamos com Valentina pra visitar a "prima" Íris, minha afilhada querida, que mora numa cidade chamada Croatá, localizada a 331km de Fortaleza. Passamos um dia em Croatá e outro dia em Guaraciaba do Norte, onde o pai da nossa afilhada mora. Foi uma viagem super rápida, chegamos na madrugada do sábado e voltamos na segunda, com direito a uma parada no Zoológico de Canindé. Valentina adorou os dias com a prima, se divertiu muito, infelizmente as cachoeiras estavam todas secas e não deu pra tomarmos banho nas variadas opções que a região tem, mas ainda assim foi muito proveitoso, sem contar o descanso e o friozinho de 15º da cidade (delícia!). É sempre bom estar perto de quem amamos e matar as saudades, não é verdade?? 

Próxima parada será Lagoa do Uruaú, onde vamos reencontrar a linda Maya e conhecer o Benjamim, do blog "Com amor... Mamãe...".






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